21 de janeiro de 2012

Desenvolvimento relâmpago.

Pois é...
Essa coisa do desenvolvimento dos bebês e dos "toddlers" (não temos uma palavra em português para definir as crianças pequenas, que não são mais bebês e ainda não são completamente crianças, então vou usar essa palavra em inglês) é uma loucura!
As coisas surgem, acontecem, de um dia pro outro!
O que quero dizer com isso?!
Bem... é exatamente isso: eles aprendem coisas novas todos os dias, e isso não é força de expressão.
Por exemplo: A Lia e o Miguel já sabem diferenciar letras maiúsculas de minúsculas, mesmo que não saibam dizer QUAL letra é aquela, e já estão aprendendo a identificar algumas letras e números, sabem se comunicar em inglês de forma eficiente, e entendem ainda melhor do que falam... Qual a surpresa nisso? É que eles começaram a ser apresentados a isso tudo há coisa de dois, três meses!
Fico tão surpresa com os meus toddlers quanto fico com o meu bebê...
Outro dia encontrei uma mãe com um bebê de oito meses no ponto de ônibus. Na época o Vic tinha uns seis meses, e eu fiquei impressionada quando ela me contou que o bebê dela já se segurava em pé nos móveis, e engatinhava por toda a casa!
Pensei: "Poxa, o Vic tem seis meses e ainda nem pensa em sentar sozinho... quem dirá engatinhar e levantar aos oito meses?!"
Pois é... mal sabia eu!
Em um dos meus priemeiros posts eu disse que o Vic estava começando a se arrastar pela casa, e que eu estava super orgulhosa dele, mas que ele ainda não sentava sozinho.
E foi de um dia pro outro: num dia peguei ele em pé se segurando na fruteira, e no outro coloquei ele sentadinho e ele ficou! E logo depois disso ele simplesmente passou a sair da posição sentado para a de engatinhar, e aprendeu a se sentar sozinho a partir da posição de barriga no chão, e passou a simplesmente ficar em pé se segurando em TUDO o que ele conseguisse colocar as mãozinhas, e aprendeu a cair sentado... gente, não é mentira: acho que isso tudo aconteceu em coisa de uma semana. UMA SEMANA!!!
Juro que fiquei até meio chocada... e ha uns dois ou três dias, pasmem: ele descobriu que "mamã" é uma palavra, e que faz a mamãe dele vir correndo! E passou a me chamar!!!
Ele acorda de manhã e me chama: "Mamã!", ele se cansa de ficar no chão e: "Mamã!", ele fica com fome e: "Mamã!"... e quando eu demoro a vir, ou respondo que já vou, ele insiste... e quando eu continuo enrolando ele começa a choramingar: "Mamamamamamamã...!"
Fiquei TÃO orgulhosa... hahahahaha... que tonta, né?
Mas a primeira palavra do meu Vic foi "mamã", e isso eu vou levar pra sempre comigo!
A primeira palavra da Lia foi "NHAM"!!! Hahahahahahaha!!!
Eu dizia isso na hora de ela comer... "vamos papar, Lia...? NHAMMM!!!"; e um dia ela virou pra uma banana, apontou e disse: NHAM!!!
Ela tinha dez meses, mais ou menos...
A primeira palavra do Miguel foi "tetê", que sempre foi a palavra usada em casa para as mamadeiras, e foi aos onze meses.
É por isso que fiquei tão chocada com o desenvolvimento tão repentino, e tão RÁPIDO do Vic... os irmãos dele fizeram as coisas que ele está fazendo uns dois meses depois do que ele está fazendo agora.
Ou seja, a Lia começou a se arrastar com oito, nove meses, e o Miguel a mesma coisa.
Enfim, estou me divertindo com a evolução dos filhotes... uns aprendendo a ler, outros aprendendo a falar.
Como será que vai ser o ano letivo???
Beijos, beijos!!!

Cema.

18 de janeiro de 2012

Reunião da creche...

Pois é, leitores e leitoras... hoje fui à reunião da creche na qual o Victor está matriculado.
Confesso que eu estava petrificada com a possibilidade de deixar meu bebê na creche, principalmente porque até pouco tempo atrás ele simplesmente não aceitava NENHUM tipo de alimentação que não fosse o leite materno.
Mas nos últimos dias o pequerrucho começou a aceitar alimentos, e hoje até bebeu água! Claro, que logo depois ele pediu o peito, mas o fato de ele estar abrindo a boca voluntariamente pra comer, já me anima muito. =D
Enfim, hoje fui na tal reunião, e me senti um pouco mais tranquila. Gostei da escola, conheci as cuidadoras, conversei com a diretora (a respeito das restrições sobre o leite, que pretendo ordenhar e mandar todo dia, e a respeito das fraldas, vou falar isso daqui a pouco, foi genial!), com outras mães... a dinda dele, minha amiga Pam, foi comigo, e foi muito gostoso!!!
Minhas maiores preocupações eram a alimentação dele, já que ele não aceitava alimentos ainda, e a nossa opção pelas fraldas de pano. Bem, vejam, as preocupações eram infundadas, porque a creche (municipal) não vetou nada disso, nem ofereceu nenhuma resistência, graças a Deus!!!
Conversei com as professoras e com a diretora, e elas me disseram que o grande problema das fraldas de pano é que tem mães que acham que a professora deve lavá-las a cada troca, o que, diga-se de passagem, NÃO é o meu caso. E falei que prefiro o uso das fraldas de pano, e que não quero nem espero que lavem as fraldinhas dele, porque GOSTO de fazer isso... sou chata, prefiro fazer do meu jeito, pronto, acabou. A cuidadora ficou satiseitíssima, apesar de estar surpresa com minha opção.
O outro grande ponto era o fato de eu NÃO QUERER parar de amamentar (pretendo amamentá-lo PELO MENOS até os dois anos de idade), e por isso não quero introduzir nenhum outro tipo de leite na dieta dele. Claro que me olharam com uma cara de "então o que vc pretende fazer, criatura?!"... eu disse que tenho a bombinha, e que vou enviar todos os dias, com ele, de manhã, o leite para o dia dele, e que quero que esse leite seja oferecido em um copinho, SEM bico. Só um copinho comum, de boca larga, como o que uso para dar água pra ele aqui em casa. O copinho sou eu quem vou comprar, é parte da lista de materiais dele, então esse não vai ser um problema.
A diretora então me chamou num canto, e disse: mãe, tudo bem, concordo com seus pontos de vista, e só quero te pedir pra providenciar um atestado médico que alegue qualquer motivo para fundar essa necessidade dele. Porque vai ter mãe dizendo que seu bebê recebe mais atenção, e bla bla bla... é só para podermos justificar esses cuidados especiais com ele caso alguém reclame.
Achei justo, e disse que vou providenciar isso o mais rápido possível.
Ficamos todos felizes e satisfeitos, e a mamãe neura aqui ficou muito mais relaxada com a iminência da escolinha.
Depois disso nós (eu, Vic e dinda Pam) fomos resolver outra meia-dúzia de coisinhas e viemos para a casa.
Chegando aqui, fui buscar meus outros dois monstrinhos queridos, na casa da minha amiga/braço direito/vizinha/babá Mariana. Ai, gente, é TÃO GOSTOSO ver seus filhotinhos correndo pra você e gritando "mamãe, mamãe!!!"... =D
Aí a Lia virou pra mim e disse: "Mamãe, eu fiquei com muuuuuitas saudades de você..."
E me deu um super abraço apertaaado!
Aaaain, minhas delícias! Miguel veio todo feliz me contar que viu o papagaio (uma maritaca, mas ele não liga), que viu o galo, que o galo correu atrás do cachorro, e ele correu atrás do galo... todo afobado, desesperado pra falar tudo com detalhes... hahahahaha!!!
E aí todos nós (eu, Vic, Lia, Miguel e Mariana - a dinda Pam teve que ir pra casa dela -_-) voltamos pra casa e comemos sorvete!
E estreamos o novo chiqueirinho do Vic, que eu comprei num brechó que adoro (esse será assunto num post próximo), depois de limpar bem.
Foi tudo muito gostoso, mas eu estava EXAUSTA, porque dormi pouco e MUITO mal na noite passada, acordei cedo e passei a primeira metade do dia correndo pra cá e pra lá... e a Mariana tbm estava cansada, porque dormiu mais tarde do que eu e levantou tão cedo quanto... ela resolveu ir descansar, e eu tbm deitei com os filhotes pra um cochilo merecido e necessário!
E foi isso, fim, acabou! =D
Beijos, beijos, meninas e meninos!!!




17 de janeiro de 2012

Dúvidas...

Hoje acordei encucada com uma coisa que minha mãe me falou...
Ela disse que eu crio meus filhos de forma muito diferente entre eles.
Quer dizer que eu faço diferenças claras entre os três.
Eu sei que faço as coisas de forma diferente com o Victor, mas nunca achei que fizesse tanta diferença assim entre a Lia e o Miguel.
E sei também que muitas das bobagens que fiz com os dois quando eram bebezinhos, fiz por falta de informação correta, e excesso de informação errada. Tinha gente demais me dizendo qual era a forma correta de se criar bebês, e BOA PARTE dessas pessoas falava o que ACHAVA que era certo, não o que era MESMO certo.
Por exemplo: um dos PIORES conselhos que recebi (e recebo até hoje, mas não sigo mais) foi o de que um bebê pode ser deixado chorando até cansar e dormir, que isso é até bom pro bebê aprender a lidar com as frustrações. NÃOOO!!! Confesso, fiz isso com a Lia, e fiz com o Miguel... mas descobri o quão prejudicial pode ser, e resolvi não repetir o erro novamente.
Outro: Lia e Miguel não dormiram comigo por muito tempo, depois de nascidos, porque todos diziam que a cama compartilhada era prejudicial pro bebê, que tirava a autonomia e formava uma criança dependente e trabalhosa. NÃOOOO!!! Muito ao contrário, a cama compartilhada é BOA para o bebê, fortalece os laços com a mãe, colabora com o aleitamento, já que a mãe não fica exausta por ficar levantando a noite para pegar o bebê no berço pra mamar, reforça o aleitamento materno, já que dar o peito dormindo é MUITO MAIS FÁCIL do que ir fazer mamadeira de madrugada... forma uma criança feliz, que sabe que é amada, e por isso se torna confiante e independente com muito mais facilidade. E essa história de que depois, pra convencer a criança a passar a dormir na própria cama é complicado, é LENDA. Meu Vic dorme tão bem na cama quanto no berço, durante o dia e durante a noite!
Eu fiquei pensando... acho que boa parte da GRAAANDE diferenciação que faço entre o Victor e a Lia e o Miguel, vem do fato de ele ser o primeiro dos três que eu consigo amamentar. E, gente, isso é TÃO bom!!! Você saber que seu bebê precisa de você a um nível tão vital, é uma coisa incrível. Eu (eu, euzinha da Silva) fico me sentindo o mundo. E é, sim, diferente do que era com os mais velhos, que caíram na mamadeira desde poucos dias de idade, cada um por seu próprio motivo... eles não precisavam de mim desse jeito. Claro, precisavam (E PRECISAM) de mim, a mamãe, de milhares de outras formas... mas isso é como se o Vic precisasse ainda mais, dá pra entender?
Eu sei que não é justo fazer essa diferença toda, mas seria ainda mais injusto tratar os três igualzinho, como se fossem robozinhos.
Preciso me concentrar em ser mais amena nas diferenças, mas acho que enquanto meu Vic continuar sendo um bebezinho, enquanto ele mamar, enquanto ele for EXCLUSIVAMENTE MEU, isso vai ser muito complicado.
O que posso concluir disso tudo, é que a criação de filhos não é uma ciência exata, e não dá pra querer estabelecer padrões, apenas metas, e tentar da melhor forma possível dentro dos nossos universos diários, atingi-las. Na minha família, a meta principal é criar as crianças com MUITO amor, e bases sólidas de educação. Mesmo que cada um deles acabe aprendendo de forma diferente dos outros, porque o que funciona para a Lia não funciona para o Miguel, e provavelmente não vai funcionar para o Victor.
No fim, acho que não me sinto culpada, como muita gente acha que eu deveria me sentir.
=D

Beijos, beijos!!!
Cema.



16 de janeiro de 2012

Fotos do superpink!!!

Lia, com seu sorriso supernatural!

Acho que ele não queria tirar foto, pra variar...


Soninho delícia na casa da tia Natali.

Vic estreando a E-Fral.

Gaveta das fraldas de pano clássicas.

Gaveta das fraldas de pano modernas.

Dia depois do natal... todos indo passear com os presentes do Papai Noel.

Hora do lanche...

A gingerbread house da Pat...

O fim da gingerbread house da Pat!

Vic posando pra mamãe...

Lia brincando com o bebê "dela"...

Vic estreando uma de suas fraldinhas de pano nacionais. O modelo é lindo, a fralda é linda... hehehehe!!! Essa é uma Fio da Terra.

Victor, fazendo arte!!!

Miguel, todo feliz com o topete a la Grease!

Depois do banho, um sorriso super natural pra mamãe tirar uma foto dos cabeludos!!!

Lia e Miguel rindo do Boomy, que tinha dormido na bonequinha de crochê da Lia...
 

A pedidos, aqui vão algumas fotos da turminha, tiradas no meu Superpink...

15 de janeiro de 2012

Complicado, né?

Poxa... fiquei chateada, sabem...
Comecei o blog, toda feliz, contando as coisas que acontecem aqui em casa... mas o pessoal tá reclamando do tamanho dos posts. Dizendo que dá preguiça de ler.
Ora, que absurdo! Preguiça de LER? É falta de interesse mesmo, fala que não quer ler e pronto, que o assunto não interessa... mas vir criar crítica pra se justificar é triste.
Claro que estou desmotivada, e pensando seriamente em deletar esse negócio todo aqui. Afinal, pra que vou manter um blog, passar o dia inteiro pensando no tema, em como escrever, em como abordar o assunto ou como contar as historinhas dos filhotes de forma a todos entenderem bem o que aconteceu, se ninguém vai ler porque o post ficou grande demais?
E, acima disso, COMO vou manter um post a respeito de crianças, curto e enxuto? Como vou falar a respeito do pediatra maluco de forma sucinta? Não entendo...
Bom, enfim... é isso aí, tá registrado o desabafo.
E o blog tá a perigo, porque não vou escrever todo dia pras pessoas não se animarem de ler porque os textos ficaram looongooooos demais.
Beijos, beijos!
Cema.

12 de janeiro de 2012

Amenidades... =D

Olá, mães (ou não) companheiras!!!
Finalmente o Victor largou meu peito, e me deixou ir fazer xixi e escrever nosso post de hoje.
Fato é que não tive nenhuma luz divina que me desse alguma sugestão de tema, e passei por uma situação desagradável, hoje, que me tirou toda e qualquer inspiração.
Mas, deixemos isso pra lá.
Como não tive nenhuma idéia brilhante, partilharei algumas coisas avulsas...
Por exemplo: hoje peguei o Victor EM PÉ, se segurando na fruteira da cozinha... qual a minha surpresa?! Bom... ele ainda não senta sem apoio, e não engatinha (pelo menos não propriamente dito)... e escalou a fruteira até ficar em pé? Santo Deus, virei mãe ninja... quando ele me viu, abriu aquele sorriso que me quebra as pernas e SOLTOU. Pulei uns dois metros (a distância entre nós) e o peguei antes que ele caísse... imaginem o susto! Hahahahahaha!!! Agora que passou eu dou risada, mas na hora fiquei até mole...
Ah, sim, hoje ele se dignou a comer um pouco de pêra amassada... o que foi um grande progresso, já que ele não aceita alimentos ainda - a não ser pelos que vão parar na redinha dele.
A Lia hoje também descobriu que consegue levantá-lo do chão, e quase o deixou cair umas duas vezes (nesse momento gritei com ela, depois, claro, me senti um monstro), mesmo eu tendo falado que ela não pode carregar o bebê.
Enfim... o post de hoje é sobre bobagens... acho que não estou bem pra pensar em mais nada... tudo no momento gira na questão DINHEIRO, e não consigo me concentrar. Aliás, acho que eu conseguiria escrever um livro inteiro a respeito, hoje. Hehehehehe...
Para amanhã prometo um post melhor, meninas(os)...

Beijos, beijos!!!
Cema.

(Ah, sim... quem gostou do novo cursor? =D~)

11 de janeiro de 2012

Pediatras...

Olá, caros leitores!
Ontem não consegui postar, estava exausta e o Vic resolveu mudar os horários da casa... hehehehehe... fiquei com ele até quase meia-noite pra ver se ele dormia. Tava virando abóbora, já...
Enfim... hoje vou falar sobra pediatras...
E são TANTAS opções... tem os homeopatas, os alopatas, os que ficam no meio-termo, os naturais, os jovens, os velhos, os atualizados e os que se agarram aos conceitos de duzentos anos atrás... como achar um que se encaixe nas nossas vidas?
Ah, sim... eles não têm o menor interesse em se encaixar em nada... grande maioria deles acha que são Deus, e que a gente deve dizer amém a tudo o que eles mandam. Mas ás vezes, só ás vezes, um deles se faz Deus e manda e desmanda, mas, por mais absurdo que pareça o que ele diz, FUNCIONA.
Vejam, por exemplo, o meu caso: fui criada na homeopatia ortodoxa. Ou seja: NADA NADA NAAADAAA de remédio alopático (daquele que compra em farmácia, e panz)... nem mesmo antitérmico, isso desde mais ou menos um ano e meio de idade, acho que menos (minha mãe teria que confirmar isso).
Minha médica se chamava (se chama, ela não morreu... mas não é mais minha médica) Dra. Maria de Fátima Rimoli... quem quiser, pesquisa ela no Google, tem MUITA COISA. Ela é completamente natureba: não come nada que ela mesma não plante, nada de agrotóxicos, o mínimo necessário inevitável de industrializados, não fuma, não bebe, não pinta o cabelo, não usa brincos, não é a favor de tatuagens ou piercings, é contra a vacinação e, claro, não toma remédios industrializados. Essa é a filosofia de vida dela, e sinceramente acho que com isso ela vai passar dos 100 anos... hehehehe... voltando: Fui criada dentro do possível seguindo esses mandamentos (graças a Deus minha mãe não se converteu totalmente, eu ainda podia comer porcarias em algumas situações), e não me lembro de ter ficado REALMENTE doente a partir do início da minha vida homeopata. Claro, eu tive catapora de terceiro grau, coisa que a Fátima sempre disse que até então só tinha visto em livros, mas isso foi no início, e então minha imunidade ainda não estava blindada. Depois disso, não me lembro de nunca ter pego uma supergripe, ou otite, ou qualquer outra coisa... Além disso, ela sempre ouvia o que eu tinha a dizer, me perguntava as coisas mais absurdas (exemplo: sua língua ficou branca? Você teve chulé? Está com bafo?), mas que, depois, ela explicava que poderiam ser sintomas de um desequilíbrio da energia vital, que é o que regula a imunidade. Desequilibrou a energia, a imunidade cai e você fica doente. Esse é o ponto mais importante: ela EXPLICAVA as coisas, OUVIA as coisas... e SABIA das coisas. Ela tem, até hoje, TODO o meu histórico médico, mesmo eu não indo vê-la há mais ou menos 5 anos...
Esse é um exemplo de médico-Deus que deu certo... a Fátima manda porque ela REALMENTE sabe o que está fazendo...
Por outro lado, vejamos o Dr. Evil (vide post anterior)... ele atende pelo SUS, aqui onde moro, e da última vez que levei meus filhos lá quase fiquei louca de ódio. Comecemos pelo início: quem consegue entrar com dois toddlers e um bebê num consultório médico e OUVIR o médico??? Pois é, eu não consigo, por isso marco consultas separadas para os três... afinal, o médico vai ganhar por cada consulta, não faz mal ele trabalhar direito, não é? Enfim... entri primeiro com a Lia, e de cara ele já disse que eu podia entrar com os três. Diante da minha negativa, ele perguntou por que, e eu disse que era porque eu não conseguiria prestar atenção a ele com os três juntos no consultório. A resposta foi: "ah, mas mãe tem que ter mesmo olhos atrás da cabeça, você tem que ir treinando, ué!"... >.<'
MEREÇO?!?!?! O que ele tem a ver com issoo??? Enfim, continuemos... entrei só com a Lia, mesmo diante da cara feia do Drzinho... falei os sintomas dela, das coceiras que ela andava tendo na periquitinha, do corrimento que eu estava notando nas calcinhas dela... e ele me disse que é normal (e MAIS NADA); continuei falando, que há meses ela estava com uma tosse que não passava... que já a tinha levado ao hospital várias vezes, e que eu já tinha dado todo tipo de xaropes e remédios, e que nada tinha resolvido, e ela continuava tossindo... pedi pra ele me fazer uma guia de exames mais profundos pra ela, e ele me respondeu: "Não"... E mais nada... não me deu uma puta de uma explicação, nem nada... passou pra Lia um xarope (um que eu mesma disse que ela ja tinha tomado e não tinha resolvido) e a dispensou. Muito bem, entrei com o Miguel... era o mesmo problema de tosse que o da Lia... ele nem olhou o Miguel!!! Só fez a receita do mesmo xarope (que o Miguel já tinha tomado também, obviamente) e dispensou. Entrei com o Victor... ele me perguntou: "Por que esse bebê veio, mãe?", e eu disse que era porque eu precisava (PRECISAVA, não QUERIA) começar a introdução alimentar dele. O "médico" me perguntou o motivo, e eu disse que era porque o Vic provavelmente iria pra creche agora no início do ano, então eu queria mandá-lo, no mínimo, já acostumado aos alimentos... ele me respondeu que não, que esse era o motivo errado, e perguntou a idade do Vic. Eu disse que ele estava com 6 meses e meio, e o louco começou a surtar, dizendo "esse menino ja devia estar comendo, bebendo água... o leite mater não sustenta plenamente depois dos 6 meses"! --- OPA, PERAÍ... como assim??? COMO ASSIMMM??? Até eu, que não sou nenhuma expert no assunto, sei que o leite materno sustenta, sim, muito bem obrigada, qualquer bebê!!! Mesmo depois dos 6 meses! Ora, faça-me o favor...
Depois dessa eu ouvi um sermão looongo sobre como ele precisava comer, que ele ia ficar desnutrido, desidratado, que é difici mesmo (como se eu não fizesse a introdução do Vic por preguiça!), que eu devia arrumar alguém pra me ajudar (como assim, de onde vou tirar alguém???), pra dar a papinha pra ele longe de mim, que ele me associa com o peito, por isso a introdução pela minha mão vai ser mais difícil (como se eu já não tivesse percebido isso, né, baby?)... e cada vez que eu tentava falar alguma coisa, ele me cortava e continuava falando, falando... chovendo no molhado, na verdade. No fim eu consegui falar: "Doutor, eu SEI que não é coisa simples... eu tenho mais dois filhos, o senhor notou?"
Aí ele atacou também a minha opção pelo uso das fraldas de pano, dizendo que isso é um atraso de vida, e bla bla bla...
Levantei e saí do consultório...
Esse é um exemplo de médico-Deus que é mais comum... ele fala um monte de merdas, não deixa você falar, não tem paciência nem humildade. Não querem absorver nada, não fazem questão de realmente exercer sua profissão... desses, eu fujo.
Bom, é isso, que o post já ficou monstruoso... heheheheh!!!
Beijos, beijos!!!

9 de janeiro de 2012

As fraldas...

Bem, esse post vai ficar longo... provavelmente teremos dois a respeito, porque são MUITAS informações...
Usei fraldas descartáveis com a Lia e com o Miguel, mas agora, com o Victor, descobri (ou redescobri, acho...) as fraldas de pano.
Conheci, e me apaixonei! Adoro as fraldas clássicas, aquelas que são um quadrado de pano que a gente dobra, e usa com capa plástica... essas são muito eficientes, absorvem muito bem o xixi, evitam assaduras, e, caso a malvadas apareçam, a gente pode passar um mooonte de pomada e não estraga a fralda. São fáceis de manter, porque não precisa alvejante (aprendi que o sol é o melhor alvejante que tem), não precisa muito sabão pra lavar, não precisa esfregar, secam super rápido... além de serem super mais confortáveis do que as descartáveis. E conheci as fraldas de pano "modernas", que são muito parecidas, em termos de formato, com as descartáveis... mas são ecológicamente corretas, também super práticas de cuidar... basicamente os mesmos cuidados que se tem com as clássicas... e a grande vantagem que não precisa e não pode passar!
Enfim... as fraldas... sabiam que um bebê, nos seus primeiros dois anos de vida, usa por volta de 5.500 fraldas descartáveis?! Isso contra um número médio de vinte fraldas de pano (das modernas) ou 40 (das clássicas) que podem ser usadas por até mais tempo, e que podem ser usadas para outros bebês (um outro filho, o bebê de uma amiga...) atééééééé que não se dê mais pra colocá-las!
Meu Deus, é MUITO dinheiro jogado fora (literalmente, afinal as fraldas descartáveis vão mesmo pro lixo)!!!
Além do tempo que elas levam pra se decompor, e o mooonte de processos quimicos pelos quais elas passam antes de virem parar nas prateleiras dos supermercados.
Outro dia levei o Vic pra uma consulta com um pediatra que não gosto (SUS, não tem opção), o vulgo Dr. Evil (hehehehehe)... ele me chamou de maluca por usar as minhas fraldinhas de pano, disse que isso é um atraso de vida... precisei de TODO o meu auto-controle para não mandá-lo pro inferno...
Pera aí, COMO ASSIM, atraso de vida?!?!? o.O'
Atraso, na minha (minha, minha, minha, só minha) opinião, é conhecer todos os prós e contras de dois produtos e optar pelo que tem menos prós e mais contras do que o outro!!! Ora, faça-me o favor, Dr. Zinho, não venha julgar minhas decisões, apenas constate que meu bebê está lindo, saudável e feliz!

Enfim... sou feliz com minhas fraldas de pano... são fáceis de usar, fáceis de manter, antialérgicas, ajudam a evitar assaduras, são mais confortáveis, fáceis de achar pra comprar... e, mesmo as modernas, que são consideravelmente mais caras do que as clássicas, ainda são econômicamete mais interessantes. E indico pra quem estiver aberta(o) ao meu conselho... =D


Acima, três momentos do Vic com suas fraldas de pano (modernas)... a primeira é uma Fio da Terra, de fabricação nacional, que eu AMO de paixão... super suave, e fácil de lavar! Fica branquinha assim só com o sol!!! A segunda é uma BlueBerry, de fabricação americana... também é MUITO boa, nunca vazou!!! A terceira é uma Papoose, de fabricação chinesa... também adoooro, a cor é muito legal,  e ela é ótima pra ele usar a noite, por ser maiorzinha na barriga, fica um pouco mais confortável...
Beijos, beijos!!!
Cema.

8 de janeiro de 2012

Férias...

Putz, as férias são complicadas, né?
Os pequenos ficam entediados com facilidade, e a gente fica sem saber o que fazer!
Lia e Miguel foram à creche por alguns meses no ano passado, e isso foi ótimo para eles e para mim também... ajudou muito no desfralde diurno do Miguel, e a Lia adorou ter amiguinhos com quem brincar!
Mas, as férias chegaram, e a mamãe ficou sem saber pra onde correr.
Nós moramos meio longe de tudo, e numa cidade que não tem muitas opções no itinerário cultural, ainda mais quando se trata de crianças... por isso ficou complicado mantê-los entretidos.
Sempre que dá (afinal de contas, não moramos só nós quatro, tem também o meu pai) pra largar a casa bagunçada eu os levo para passear dentro do condomínio, mas ainda assim só temos uma pracinha sem playground por aqui...
Ano passado eles ganharam uma super piscina inflável, que foi sumariamente assassinada pela nossa querida faxineira, que, ao lavar a varanda, jogou a coitada em cima das roseiras do jardim. Eu até tentei remendar, mas foram TANTOS furos que não adiantou nada... ¬¬'
Estou estudando a possibilidade de comprar uma nova, mas com três listas de material pra comprar, acho que a piscininha nova vai ficar pra uma próxima vez.
Grana é sempre um tema recorrente quando se trata de férias, não é???
Ainda mais quando se mora num lugar que não dispõe de bons programas de férias infantis (e gratuitos!).
Vi recentemente que o Palavra Cantada ia se apresentar em um SESC em São Paulo, e fiquei babaaaaando pra levar os pequenos... mas não dirijo ainda, e de qualquer forma não teria um carro à disposição... e não consegui nenhuma carona. Foi uma pena, teria sido muito legal vê-los num show desses... mas ainda vai ter outros, e eu ainda os levo pra ver o Palavra Cantada. =D
Fico preocupada com a readaptação dos filhotes à rotina escolar... o Miguel é muito carente, e acho mesmo que vamos passar por toda a choradeira de novo nas duas primeiras semanas dele. A Lia sempre foi mais tranquila, acho que vai achar muito interessante ir para a escolinha de ônibus esse ano!
Teremos, claro, problemas de logística com os horários diferentes, mas vamos dar um jeito...
Voltando ás férias... hehehehe.
É só aqui em casa que as crianças preferem ficar na frente da tv??? Eu preciso desligar a tv quando quero que eles vão brincar!!! E ainda assim eles não vão pro quintal, não entendo... temos mais de mil metros de quintal e esses dois malucos ficam enfurnados dentro de casa! Hoje vou montar a barraca deles lá fora, pra ver se eles se desentocam daqui um pouco... e estamos pensando, meu pai e eu, em programar uma viagem ao litoral, onde a família tem uma casa... tomara que dê certo: fico MUITO nervosa em pensar nos meus filhotes perto daquele MOOOOOONTEEEE de água que é o mar.
Não se enganem, caros leitores, eu não desgosto da praia, pelo contrário: eu adoro!
Mas morro de medo de qualquer coisa que possa ameaçar, mesmo que remotamente, os meus pequenos, e o mar definitivamente não é uma ameaça remota. >.<
Por outro lado, acho que seria uma experiência muito legal para eles, e acho mesmo que vão se divertir á beça... então fico me equilibrando entre ter um ataque de nervos só em pensar, e rir da simples possibilidade de ver meus pequenos fazendo um castelo de areia de verdade!
Acho que vou amarrá-los ao guarda-sol, como a gente faz (ou deveria fazer) quando leva o cachorrinho, hehehehe... assim fico tranquila. Hahahahahahahahahahahaha!!!
Seria uma cena e tanto, não...? Pobrezinhos...
Além disso, ainda tem o problema de mudança de pressão nos ouvidos do Victor, que ainda é muito bebê... pode causar uma otite, e, em casos mais extremos, problemas crônicos de ouvido (foi o meu caso - dei trabalho para a minha pobre mãe por mais de um ano depois de uma viagem ao litoral, e quase perdi um ouvido nessa dança... além de ganhar um medo ABSURDO de hospitais, médicos, jalecos, e tudo o que possa ser ligado a esse meio).
Isso tudo sem falar nas viroses, sol muito forte, e outras mil coisas ás quais nos sujeitamos quando vamos á praia.
Acho que, afinal, sou uma mãe meio neurótica, não?
Bom, é isso aí, caros leitores...
Quem quiser se manifestar a respeito, fique a vontade para comentar... vou ter muito prazer em responder! =D
Beijos, beijos e mais beijos...
Cema.

7 de janeiro de 2012

Postagem inicial... que responsa!

Bem, vamos às apresentações...
Meu nome é Cema, tenho 24 anos e três (sim, três) lindos filhotes: Lia, hoje com três anos e 11 meses, Miguel, com 2 anos e 10 meses, e o Victor, com quase 8 meses.
Decidi escrever esse blog por indicação de uma amiga, que vai ter o primeiro bebê dela... ela está escrevendo um sobre a gravidez, e me disse que seria legal eu publicar minhas experiências com meus três macaquinhos... achei que poderia ser divertido e aqui estou eu! =D
Ser uma mãe jovem não é nada fácil... existe muito preconceito, muito julgamento... ainda mais quando você diz que tem TRÊS bebês... hahahahaha! Aí o povo fica louco...
Mais complicado ainda é ser mãe solteira... fico de cara com a hipocrisia das pessoas a esse respeito... mas, enfim: nem só de maus é feito o mundo, e somos muito felizes, meus filhotes e eu, assim, com a nossa familiazinha meio sem pé nem cabeça...
As experiências são ótimas, e é sempre muito divertido ter crianças em casa... por isso vou começar com uma frase que li em algum lugar: "Não, meus filhos não me tiraram do caminho que eu deveria seguir, eles apenas me deram um NOVO caminho."
Espero que todos os meus leitores se divirtam com as nossas histórias...
Beijos, beijos e mais beijos...
Cema.