11 de janeiro de 2012

Pediatras...

Olá, caros leitores!
Ontem não consegui postar, estava exausta e o Vic resolveu mudar os horários da casa... hehehehehe... fiquei com ele até quase meia-noite pra ver se ele dormia. Tava virando abóbora, já...
Enfim... hoje vou falar sobra pediatras...
E são TANTAS opções... tem os homeopatas, os alopatas, os que ficam no meio-termo, os naturais, os jovens, os velhos, os atualizados e os que se agarram aos conceitos de duzentos anos atrás... como achar um que se encaixe nas nossas vidas?
Ah, sim... eles não têm o menor interesse em se encaixar em nada... grande maioria deles acha que são Deus, e que a gente deve dizer amém a tudo o que eles mandam. Mas ás vezes, só ás vezes, um deles se faz Deus e manda e desmanda, mas, por mais absurdo que pareça o que ele diz, FUNCIONA.
Vejam, por exemplo, o meu caso: fui criada na homeopatia ortodoxa. Ou seja: NADA NADA NAAADAAA de remédio alopático (daquele que compra em farmácia, e panz)... nem mesmo antitérmico, isso desde mais ou menos um ano e meio de idade, acho que menos (minha mãe teria que confirmar isso).
Minha médica se chamava (se chama, ela não morreu... mas não é mais minha médica) Dra. Maria de Fátima Rimoli... quem quiser, pesquisa ela no Google, tem MUITA COISA. Ela é completamente natureba: não come nada que ela mesma não plante, nada de agrotóxicos, o mínimo necessário inevitável de industrializados, não fuma, não bebe, não pinta o cabelo, não usa brincos, não é a favor de tatuagens ou piercings, é contra a vacinação e, claro, não toma remédios industrializados. Essa é a filosofia de vida dela, e sinceramente acho que com isso ela vai passar dos 100 anos... hehehehe... voltando: Fui criada dentro do possível seguindo esses mandamentos (graças a Deus minha mãe não se converteu totalmente, eu ainda podia comer porcarias em algumas situações), e não me lembro de ter ficado REALMENTE doente a partir do início da minha vida homeopata. Claro, eu tive catapora de terceiro grau, coisa que a Fátima sempre disse que até então só tinha visto em livros, mas isso foi no início, e então minha imunidade ainda não estava blindada. Depois disso, não me lembro de nunca ter pego uma supergripe, ou otite, ou qualquer outra coisa... Além disso, ela sempre ouvia o que eu tinha a dizer, me perguntava as coisas mais absurdas (exemplo: sua língua ficou branca? Você teve chulé? Está com bafo?), mas que, depois, ela explicava que poderiam ser sintomas de um desequilíbrio da energia vital, que é o que regula a imunidade. Desequilibrou a energia, a imunidade cai e você fica doente. Esse é o ponto mais importante: ela EXPLICAVA as coisas, OUVIA as coisas... e SABIA das coisas. Ela tem, até hoje, TODO o meu histórico médico, mesmo eu não indo vê-la há mais ou menos 5 anos...
Esse é um exemplo de médico-Deus que deu certo... a Fátima manda porque ela REALMENTE sabe o que está fazendo...
Por outro lado, vejamos o Dr. Evil (vide post anterior)... ele atende pelo SUS, aqui onde moro, e da última vez que levei meus filhos lá quase fiquei louca de ódio. Comecemos pelo início: quem consegue entrar com dois toddlers e um bebê num consultório médico e OUVIR o médico??? Pois é, eu não consigo, por isso marco consultas separadas para os três... afinal, o médico vai ganhar por cada consulta, não faz mal ele trabalhar direito, não é? Enfim... entri primeiro com a Lia, e de cara ele já disse que eu podia entrar com os três. Diante da minha negativa, ele perguntou por que, e eu disse que era porque eu não conseguiria prestar atenção a ele com os três juntos no consultório. A resposta foi: "ah, mas mãe tem que ter mesmo olhos atrás da cabeça, você tem que ir treinando, ué!"... >.<'
MEREÇO?!?!?! O que ele tem a ver com issoo??? Enfim, continuemos... entrei só com a Lia, mesmo diante da cara feia do Drzinho... falei os sintomas dela, das coceiras que ela andava tendo na periquitinha, do corrimento que eu estava notando nas calcinhas dela... e ele me disse que é normal (e MAIS NADA); continuei falando, que há meses ela estava com uma tosse que não passava... que já a tinha levado ao hospital várias vezes, e que eu já tinha dado todo tipo de xaropes e remédios, e que nada tinha resolvido, e ela continuava tossindo... pedi pra ele me fazer uma guia de exames mais profundos pra ela, e ele me respondeu: "Não"... E mais nada... não me deu uma puta de uma explicação, nem nada... passou pra Lia um xarope (um que eu mesma disse que ela ja tinha tomado e não tinha resolvido) e a dispensou. Muito bem, entrei com o Miguel... era o mesmo problema de tosse que o da Lia... ele nem olhou o Miguel!!! Só fez a receita do mesmo xarope (que o Miguel já tinha tomado também, obviamente) e dispensou. Entrei com o Victor... ele me perguntou: "Por que esse bebê veio, mãe?", e eu disse que era porque eu precisava (PRECISAVA, não QUERIA) começar a introdução alimentar dele. O "médico" me perguntou o motivo, e eu disse que era porque o Vic provavelmente iria pra creche agora no início do ano, então eu queria mandá-lo, no mínimo, já acostumado aos alimentos... ele me respondeu que não, que esse era o motivo errado, e perguntou a idade do Vic. Eu disse que ele estava com 6 meses e meio, e o louco começou a surtar, dizendo "esse menino ja devia estar comendo, bebendo água... o leite mater não sustenta plenamente depois dos 6 meses"! --- OPA, PERAÍ... como assim??? COMO ASSIMMM??? Até eu, que não sou nenhuma expert no assunto, sei que o leite materno sustenta, sim, muito bem obrigada, qualquer bebê!!! Mesmo depois dos 6 meses! Ora, faça-me o favor...
Depois dessa eu ouvi um sermão looongo sobre como ele precisava comer, que ele ia ficar desnutrido, desidratado, que é difici mesmo (como se eu não fizesse a introdução do Vic por preguiça!), que eu devia arrumar alguém pra me ajudar (como assim, de onde vou tirar alguém???), pra dar a papinha pra ele longe de mim, que ele me associa com o peito, por isso a introdução pela minha mão vai ser mais difícil (como se eu já não tivesse percebido isso, né, baby?)... e cada vez que eu tentava falar alguma coisa, ele me cortava e continuava falando, falando... chovendo no molhado, na verdade. No fim eu consegui falar: "Doutor, eu SEI que não é coisa simples... eu tenho mais dois filhos, o senhor notou?"
Aí ele atacou também a minha opção pelo uso das fraldas de pano, dizendo que isso é um atraso de vida, e bla bla bla...
Levantei e saí do consultório...
Esse é um exemplo de médico-Deus que é mais comum... ele fala um monte de merdas, não deixa você falar, não tem paciência nem humildade. Não querem absorver nada, não fazem questão de realmente exercer sua profissão... desses, eu fujo.
Bom, é isso, que o post já ficou monstruoso... heheheheh!!!
Beijos, beijos!!!

5 comentários:

  1. imagine o sermao que eu precisei ouvir quando o Dr Evil ficou sabendo que o Samuel mamou ate os 4 anos!! Eu tinha certeza que ia ouvir elogios, devido a Organizacao Mundial de Saude e tal, mas...nao foi assim. foi a primeira e ULTIMA vez que fui ver ele. RAIVA!!!!!

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  2. Aaaaaaaaaaaaah, ele teria gatinhos se eu contasse que não pretendo parar de amamentar tão cedo... Muahahahahaha!!!

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  3. Pois é, floor!!!
    Ele é terrivel!!!
    Hahahahahaha!!!
    Ainda se ele se intrometesse para o bem dos pequenos, mas, nããoooo!!! Ele se mete porque não tem mais nada pra fazer, ou sei lá... >.<

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  4. vi por acaso sua história falando sobre a dr Fátima, sou prova viva kk tenho duas filhas tratadas com ela.. pensa numa saúde maravilhosa.. uma de 16 e outra de 8, não tomaram vacina e nunca viram um hospital.. dr Fátima é um anjo..

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  5. Gente! Que testemunho bacana; essa médica cuidou de meus filhos pequenos anos 98/99 e 2000.digo com toda certeza que nao desperdicei um centavo investido. Valeu a pena e gostaria do contato atual dela. Será que é o mesmo ainda? Quero UMA consulta.

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